Veículo chegou à oficina, com perda de potência do motor (motor fraco/falhando). O motor entrava em funcionamento, porém, ao acelerar, não tinha a mesma força.
As causas costumam ser: cabos de velas, as próprias velas de ignição, bicos injetores, a alimentação elétrica dos bicos injetores, dentre outras.
Começamos os testes verificando a alimentação dos bicos injetores, cada um deles possui dois fios, um positivo permanente e o outro fio, um negativo em forma de pulso. Um, dos quatro eletro injetores (bicos), não possuía o negativo pulsante. Pensamos na possibilidade de fio interrompido ou defeito na central de injeção, uma vez que o negativo normalmente vem da Central. Antes de seguirmos abrindo chicotes elétricos, resolvemos testar o bico injetor correspondente à fiação "defeituosa". Encontramos a bobina interna do referido eletro injetor interrompida, ao testar com um multímetro a resistência elétrica do mesmo.
Fizemos a troca do eletro injetor (bico) e ao funcionar o veículo refizemos os testes elétricos onde o pulso negativo "reapareceu". O veículo recobrou sua potência original, defeito sanado.
Observação: no caso deste modelo de gerenciamento eletrônico do motor, o sistema quando detecta por exemplo, a queima de um bico da injeção, através do reconhecimento da falta da resistência elétrica da bobina do bico no circuito, o sistema interrompe o envio do pulso negativo.
Fotos demonstram testes de resistência elétrica das bobinas de eletro injetores. Um, com resistência de aproximadamente 12 Ohms (ok), e outro com resistência infinita, que indica defeito.
21 de abr. de 2015
11 de abr. de 2015
Aquecimento de temperatura do motor
Fato curioso ocorreu em um veículo da linha nacional. A queixa do cliente foi que seu veículo passou a trabalhar com a temperatura do motor mais elevada que a de costume.
Ver também: Super aquecimento de motor.
Com base nesta informação, partimos para uma análise:
Verificamos que o eletro ventilador do motor - a tão conhecida ventuinha - armava e desarmava cumprindo seu papel, não havia vazamentos de água, o ponteiro do relógio de temperatura, estava na faixa de trabalho acima da metade do marcador, faixa imprópria, visto que o normal tende a ficar com ponteiro na metade da marcação do relógio. instalamos o rastreador para vermos se a central também reconhecia a mesma temperatura que constava no painel e realmente coincidiram as marcações, tanto do painel quanto a lida pela central de injeção.
Com um olhar um pouco mais atento, foi avaliado que na mangueira de retorno (a mais fina e superior - ver foto) do reservatório de expansão/água do motor, havia um fluxo pequeno demais do líquido de arrefecimento.
Obs.: o reservatório era novo.
Com motor desligado e frio o suficiente para abrirmos o reservatório e removermos a mangueira de retorno, detectou-se o seguinte fato:
1 - mangueira não estava entupida;
2 - bico do reservatório também não estava entupido, porém, seu diâmetro era "pequeno demais" ocasionando uma 'obstrução de fábrica' parcial à passagem do líquido de arrefecimento, pode uma coisa dessas?!
Por haver tal possibilidade, conseguimos alargar o diâmetro do bico, religamos a mangueira de retorno e funcionamos o veículo... A faixa de trabalho da temperatura do motor indicada pelo ponteiro do painel, retornou à sua origem, como dantes. Problema resolvido e que merece atenção, mesmo quando o reservatório de água for novo.
Observação: as causas de um aquecimento de motor são várias: desde mangueiras e o próprio radiador entupidos, à problemas com válvula termostática, bombas d'água, enfim... E o alargamento do bico do recipiente pode ser feito por exemplo com um broca de tamanho adequado, ou ainda optar pela troca do componente do sistema de arrefecimento.
Ver também: Super aquecimento de motor.
Com base nesta informação, partimos para uma análise:
Verificamos que o eletro ventilador do motor - a tão conhecida ventuinha - armava e desarmava cumprindo seu papel, não havia vazamentos de água, o ponteiro do relógio de temperatura, estava na faixa de trabalho acima da metade do marcador, faixa imprópria, visto que o normal tende a ficar com ponteiro na metade da marcação do relógio. instalamos o rastreador para vermos se a central também reconhecia a mesma temperatura que constava no painel e realmente coincidiram as marcações, tanto do painel quanto a lida pela central de injeção.
Com um olhar um pouco mais atento, foi avaliado que na mangueira de retorno (a mais fina e superior - ver foto) do reservatório de expansão/água do motor, havia um fluxo pequeno demais do líquido de arrefecimento.
Obs.: o reservatório era novo.
Com motor desligado e frio o suficiente para abrirmos o reservatório e removermos a mangueira de retorno, detectou-se o seguinte fato:
1 - mangueira não estava entupida;
2 - bico do reservatório também não estava entupido, porém, seu diâmetro era "pequeno demais" ocasionando uma 'obstrução de fábrica' parcial à passagem do líquido de arrefecimento, pode uma coisa dessas?!
Por haver tal possibilidade, conseguimos alargar o diâmetro do bico, religamos a mangueira de retorno e funcionamos o veículo... A faixa de trabalho da temperatura do motor indicada pelo ponteiro do painel, retornou à sua origem, como dantes. Problema resolvido e que merece atenção, mesmo quando o reservatório de água for novo.
Observação: as causas de um aquecimento de motor são várias: desde mangueiras e o próprio radiador entupidos, à problemas com válvula termostática, bombas d'água, enfim... E o alargamento do bico do recipiente pode ser feito por exemplo com um broca de tamanho adequado, ou ainda optar pela troca do componente do sistema de arrefecimento.
10 de abr. de 2015
Gol / 96 - Vira o motor mas não pega.
Gol 1996 com sistema de injeção já mais antigo, o chamado EC - IV com um bico injetor somente (mono ponto). Este chegou a oficina assim: motor ora entra em funcionamento, ora, dava-se a partida e o motor girava, girava, mezas não entrava em funcionamento.
Verificou-se centelha na bobina de ignição e também nos cabos de vela e tudo ok. Mas, ao verificar o combustível no bico injetor observou-se que o bico não pulverizava (não abria para o combustível passar).
O bico injetor possui dois fios de alimentação (um é positivo +12 volts) e o outro fio é um negativo em forma de pulso que aparece ao acionar a partida. Havia o positivo, mas o negativo/pulso desapareceu. Aparentemente aí estava a causa do problema.
Seguimos o tal fio (teste de continuidade) até a central e tudo ok. Pensamos ser a Central da injeção que havia queimado e não enviava mais os pulsos.
Mas analisando melhor, vimos que havia também uma falha no sinal de resposta do sensor de posição de borboleta (TPS), que por sua vez, estava mesmo danificado devido a constatação dos testes realizados.
O sensor de posição da borboleta, enviava uma resposta para a unidade de comando que fazia a central da injeção interromper o pulso ( -) do bico injetor.
SOLUÇÃO: trocamos o sensor de posição de borboleta (TPS) e findou-se o problema.
Verificou-se centelha na bobina de ignição e também nos cabos de vela e tudo ok. Mas, ao verificar o combustível no bico injetor observou-se que o bico não pulverizava (não abria para o combustível passar).
O bico injetor possui dois fios de alimentação (um é positivo +12 volts) e o outro fio é um negativo em forma de pulso que aparece ao acionar a partida. Havia o positivo, mas o negativo/pulso desapareceu. Aparentemente aí estava a causa do problema.
Seguimos o tal fio (teste de continuidade) até a central e tudo ok. Pensamos ser a Central da injeção que havia queimado e não enviava mais os pulsos.
Mas analisando melhor, vimos que havia também uma falha no sinal de resposta do sensor de posição de borboleta (TPS), que por sua vez, estava mesmo danificado devido a constatação dos testes realizados.
O sensor de posição da borboleta, enviava uma resposta para a unidade de comando que fazia a central da injeção interromper o pulso ( -) do bico injetor.
SOLUÇÃO: trocamos o sensor de posição de borboleta (TPS) e findou-se o problema.
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