17 de ago. de 2009

Linha Palio 1.6 16V / 1997 à 2000. Aquecimento

Palio 16V chega à oficina com problema de aquecimento. No painel do Carro, ponteiro demonstra que a temperatura não está normal como era de costume.
Está armando a ventuinha, a água não chega a ferver, mas no trânsito da cidade, no dia a dia, o sistema de refrigeração já não tem a mesma eficiência de antes, está esquentando diz o dono do veículo.
DIAGNÓSTICO: Abaixo do reservatório de água do motor, parafusada à grade que sustenta o motor de ventuinha (eletroventilador de arrefecimento), existe uma peça "quadradinha" com dois fios ligados à tal "peça". É a resistência da ventuinha. Estava interrompida e/ou queimada, como queiram. Em um dos fios havia corrente e no outro, não.
O sistema elétrico "manda" um positivo através do sensor do radiador (cebolão) para o relé de primeira velocidade e este à essa resistência, atravessando-a e chegando à ventuinha, fazendo-a funcionar vagarosamente e resfriar o motor. Quando a resistência queima, o sistema elétrico dispõe de um segundo recurso, lançando positivo SEM PASSAR PELA RESISTÊNCIA e direto ao eletroventilador. Com a queima da resistência, o motor do veículo aquece mais e o sensor do radiador (cebolão) notando o aumento da temperatura, já havendo disparado o primeiro positivo, envia então o segundo sinal positivo, que vai ao outro relé (o relé de segunda velocidade) e este então diretamente à ventuinha, sendo necessário para isso: o aumento da temperatura.
Notou-se que ao armar para refrigerar o motor do veículo o barulho que fazia-se do eletroventilador era mais alto, por não haver a vagarosidade provocada pela resistência que diminui o fluxo de corrente e o giro da ventuinha é menor, portanto mais silencioso.
SOLUÇÃO: A troca da resistência da ventuinha.
TEMPERATURA, voltou ao normal no painel e VENTUINHA ficou mais silenciosa ao armar.

10 de ago. de 2009

Problema no alternador... Vectra 97

Feita a medição no alternador, constata-se que ele não carrega o suficiente (tensão abaixo de 13,5 V).

Antes de efetuar a retirada é necessário ver algo. Além dos aterramentos (negativo), citado em posts anteriores, o fio principal de alimentação ( positivo ), normalmente o mais grosso e de cor vermelha, que leva corrente diretamente do polo (+) da bateria até o borne (+) do alternador, sofre desgaste e cria-se nele resistência à passagem de corrente. Levando o alternador a possuir um defeito que não existe nele. Há que se ter habilidade e experiência profissional neste teste também, para evitar danos ao carro e a si próprio, com risco até de sérias queimaduras.

TESTE: um fio bem dimensionado para tal, foi colocado em paralelo, observa-se o aparelho de teste, a tensão voltou ao normal ( 13,5 à 14,8). Perfeito! Para este teste a bateria tem que estar em boas condições, então é colocada uma outra para o teste, caso a que esteja no veículo tenha enfraquecido. Quando não há resposta satisfatória à este teste, então, o defeito está no alternador realmente.

SOLUÇÃO: Caso a resposta ao teste descrito acima seja positiva, basta então, substituir o fio original por um de igual dimensionamento (grossura).