30 de out. de 2009

Problema na partida de veículos.



     Veículo chegou à oficina da seguinte maneira: dava-se partida e o motor funcionava e de repente ao dar a partida novamente, o painel normalmente acendia e o motor não girava, era silêncio total ! Esperava um pouco e novamente era dada a partida e o motor entrava em funcionamento outra vez, normalmente. Tornava a insistir com partidas consecutivas e o defeito voltava (painel aceso e motor não gira ao dar partida).  
     Testes: O arranque tem o cabo principal, vindo do borne + da bateria, ligado ao pino superior do automático do arranque (cabo grosso). E um outro fio bem mais fino, ligado ao pino de (código ou número) 50, escrito no automático do arranque. É o START, este último. O START vem da chave de iginição, na maioria dos carros sem passar antes, por nenhum relé, direto ao arranque.
     Dada a partida, verifica-se em casos assim, com uma lâmpada de teste mesmo... Daquelas antigas! Observa-se que chega energia, porém na hora do defeito, a lâmpada até acende, mas com pouca luminosidade, claridade fraca. Quando não dá o defeito, a lâmpada acende bem clara, com boa luminosidade.
     Diagnóstico: RESISTÊNCIA no fio START do arranque. Defeito muito comum hoje em dia de se encontrar nos veículos. Fio perde capacidade de conduzir eletricidade, cria resistência à passagem de corrente elétrica e não vira o motor!
     Solução: Colocar um relé de partida de preferência de 70 AH (AH= Ampéres).

24 de out. de 2009

Eletricidade, algo que não se "vê"!


     Pra saber se o alternador está gerando energia que alimente a bateria, desligam os cabos da bateria. O veículo que sempre amanhece com a bateria fraca, dizem: troca a bateria que resolve, no chute pode até acontecer se o defeito for só ela. Mas, se torna a acontecer o mesmo problema dizem: ou a bateria não presta, ou então pode ser algum aparelho ou componente elétrico que suga a carga enquanto o veículo está parado. E... como saber? Começam então, desligar um por um, pra ver qual destes ao ser desligado, faz a bateria permanecer em plena carga. Tudo descrito até agora, deve ser evitado de praticar, é absurdo!
     Eletricidade é algo que não se "vê". Diagnósticos de defeitos, somente através de testes e estes com aparelhagem própria. Ganha-se tempo, precisão e satisfação tanto para a oficina, quanto para o cliente.
     Resolvi colocar este post, porque ainda hoje em dia, é algo constante o que tenho ouvido das pessoas o fato de fazerem testes, por terem sido aconselhadas a fazê-los, assim ou assado, sem saber a bomba que pode estourar no bolso, pois podem arrumar é mais um defeito.
    E até mesmo com os equipamentos, há que se ter o cuidado do reparador na hora dos testes. Fazê-los com cautela. Pois uma vez condenada uma peça vindo de um diagnóstico errado, o resultado é o retorno do cliente e o refazer de todo um trabalho... Só problema!
     Principalmente hoje em dia, com tanta tecnologia, não dá pessoal, pra ficar na era do chutômetro. Isso serve para os proprietáros de carro e reparadores automotivos (oficinas).
                                   Sucessos!!
      


10 de out. de 2009

Monza 96 - marcha lenta


Problema que pode assim como outros, até ser resolvido sem auxílio de um rastreador (scanner). Neste Monza, existia o problema de instabilidade na marcha lenta, já havia trocado um ou se não me engano, até dois componentes de um precinho considerável sem no entanto, o reparador anterior obter sucesso. Pois bem, este defeito ocorreu há algum tempo e o tenho aqui na lembrança. Com uma caneta de polaridade fiz o teste:
1 - há três fios: no primeiro (preto), tem que haver positivo(12V). No segundo, de cor marron, negativo (-), que vai até o parafuso de fixação do alternador; E o terceiro fio, levantando a roda esquerda e girando-a tem que fazer a caneta oscilar os seus leds (piscar) e no caso foi o que não ocorreu - não piscou. Há a necessidade de conferir se os três fios tem continuidade, ou seja, não estão partidos.
2 - Testes realizados inicialmente no encaixe do sensor acima.
3 - Detalhe: este mesmo sensor, tem a mesma aparência no monza e no kadet, porém o de um não serve no outro. Pois os sensores tem pulsos diferentes. Ver este detalhe na hora da compra (catálogo). Problema resolvido com a troca do sensor.